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 Os Trapalhões

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MensagemAssunto: Os Trapalhões   Os Trapalhões Icon_minitimeSáb Abr 16, 2011 2:20 pm

Os Trapalões



Os Trapalhões foi um famoso grupo humorístico brasileiro que obteve sucesso na televisão e no cinema desde meados da década de 1960 até por volta de 1990. O grupo era composto por Didi Mocó (Renato Aragão), Dedé Santana, Mussum e Zacarias; cada um desenvolveu uma persona cênica distinta.

O quarteto tinha um programa de televisão homônimo criado por Wilton Franco, que estreou em março de 1977, antes do Fantástico. Exibido aos domingos, o programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados sem aparente conexão, exceto a presença d'Os Trapalhões. Um dos maiores fenômenos de popularidade e audiência no Brasil em toda a história, Os Trapalhões entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição.

O primeiro filme d'Os Trapalhões, Na Onda do Iê-Iê-Iê (1965), contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com o quarteto clássico, foram produzidos vinte e um filmes, começando com Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) até Uma Escola Atrapalhada (1990). Mais de cento e vinte milhões de pessoas já assistiram aos filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete destes filmes estão na lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro.

O nome trapalhão é derivado do verbo atrapalhar, que significa o oposto de ajudar ou fazer alguma coisa da maneira errada. O nome trapalhão tornou-se tão famoso que acabou sendo usado, no Brasil, em títulos de vários filmes estrangeiros de comédia, na tentativa de atrair mais público. Isso ocorreu com alguns filmes de Jerry Lewis, Woody Allen e Peter Sellers.


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Visão geral


O show


O programa era formulado por várias cenas de alguns minutos, em que tomavam parte situações cômicas dos protagonistas, às vezes com um deles, dois, três e mesmo com os quatro Trapalhões. Os assuntos das cenas eram, por exemplo, os Trapalhões se opondo a inimigos ou a si mesmos em disputas (nas quais Didi e qualquer um dos três Trapalhões que estivessem do lado dele saíam vitoriosos em quase todas as vezes), eles pregando peças em outras pessoas e até em si mesmos e os quatro unindo forças para chegar a um objetivo comum. Houve também, ao longo dos anos do programa, várias paródias de super-heróis tradicionais, como Super-Homem (frequentemente interpretado por Didi por causa de seu papel de líder), Batman (este mais interpretado por Dedé, devido ao seu papel de segundo em comando e também por existirem suspeitas quanto a Dedé (personagem) e Batman serem homossexuais), Homem-Aranha, Fantasma, Hulk, etc.


Personagens protagonistas



    Didi (Renato Aragão): Um esperto cearense com linguajar e aparência bastante cômicos, e que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor, tanto enfrentando inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser o líder do grupo, em certas cenas é considerado pelos seus três companheiros como o membro de menor importância. Era apelidado de "cardeal", "cearense", "cabecinha" ou "cabeça-chata", referindo-se à sua condição de retirante nordestino.


    Dedé (Dedé Santana): Era o que agia com mais seriedade e considerado o cérebro do grupo, sendo uma espécie de "segundo no comando". Sua masculinidade era sempre ironizada por Didi, que criava apelidos como "Divino".


    Mussum: Um bem-humorado carioca negro que tinha orgulho de dizer que era natural do Morro da Mangueira, uma comunidade do Rio de Janeiro. Possuía um linguajar bastante peculiar, sempre empregando o "is" no final de quase todas as palavras, criando assim os bordões "cacildis" e "forévis". Sua maior paixão é a cachaça, a qual ele chama de "mé" (ou "mel"). Devido ao fato de ser negro, era sempre alvo de piadas e apelidos, como ser chamado ironicamente de Maizena por Didi, ou mesmo "azulão", "Mumu da Mangueira" ou "cromado".


    Zacarias: Um tímido e baixinho mineiro com personalidade infantil e voz bastante fina, como a de uma criança. Por ser calvo, sempre usava uma peruca.



Coadjuvantes


O principal elenco de coadjuvantes, devido aos vários anos nos quais participaram do programa, era.

    Carlos Kurt: um homem louro, às vezes barbudo, intimidador, alto e com olhos enormes, que frequentemente representava vilões, valentões e outros personagens inimigos dos Trapalhões. Era frequentemente apelidado por Didi como "bode louro", "alumão" (alemão) e "macarrão de hospital". Teve grande participação no programa durante a década de 80, ao contrário da década de 90. Faleceu em 2003.
    Roberto Guilherme: um homem grande, obeso e calvo que, assim como Carlos Kurt, também se destacou no programa interpretando papéis antagonistas. Seu principal trabalho foi dar vida ao seu mais famoso personagem, o Sargento Pincel.


    Dino Santana: irmão de Dedé Santana. Representava personagens anônimos e sem destaque, o que talvez torne difícil saber quem e como ele é. Foi coadjuvante não só no programa dos Trapalhões até o ano final (1993), mas também em alguns filmes do quarteto, como Os Trapalhões e o Mágico de Oróz, no qual representou o personagem Beato do deserto. Faleceu em 2010


    Ted Boy Marino: um lutador de luta-livre com um cabelo bem similar ao do personagem He-Man e sotaque espanhol.
    Tião Macalé: um dos mais famosos coadjuvantes. Um homem negro com um sorriso sem-dentes, que quase sempre encerrava suas participações nas cenas com a frase "Nojento!", frase que o fez famoso no Brasil. Faleceu em 1993


    Felipe Levy: outro homem obeso e calvo, frequentemente escolhido para interpretar papéis de chefia, não só nas cenas comuns mas também no quadro do quartel dos Trapalhões, onde atuava como coronel. Por ter pele muito branca e ter cavanhaque, era às vezes chamado de "queijo-com-barba" por Didi. Faleceu em 2008.


História


Primórdios


Estreou em 1966, na TV Excelsior de São Paulo com o nome Adoráveis Trapalhões. Reunia na sua fórmula quatro tipos: o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivon Cury, o estourado Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o "Didi Mocó", além de Manfried Sant'anna, o "Dedé Santana". Com a saída de alguns desses integrantes, e a entrada do sambista participante de Os Originais do Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Mussum", e de Mauro Faccio Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que iria mais tarde tornar-se um dos quadros mais famosos da TV brasileira.

Na TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava Renato Aragão. Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o do grupo (também incluiu Zacarias, no lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o quarteto como "Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram maior audiência em seu horário do que o quase sempre líder de audiência Fantástico, na cidade de São Paulo. Mas a antiga emissora já apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas. Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro.

Estreia na TV Globo



Em 1977, o diretor de operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, convidou os Trapalhões para levar seu programa para a emissora. Renato Aragão conta que temia aceitar a proposta. Afinal, na Tupi, ele tinha toda a liberdade para ser irreverente o quanto quisesse. A Globo era conhecida pelo seu famoso padrão de qualidade, e o humorista não tinha certeza se os Trapalhões se encaixariam nele. Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele chegou a fazer uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o horário do programa. Para sua surpresa, Boni aceitou sem questionamentos as exigências. Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.Depois de dois especiais exibidos dentro da faixa de programação Sexta super, às 21h, em janeiro e fevereiro, Os Trapalhões estreou em 13 de março de 1977, aos domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a presença dos próprios Trapalhões.

Um quadro mais longo, cheio de ação e diálogos, podia ser seguido por uma sucessão de gags visuais curtas e um quadro fixo como o Trapaswat, uma paródia do seriado americano SWAT. O diretor Augusto César Vannucci citava as chanchadas e a comédia pastelão como principais referências, mas não havia um formato pré-estabelecido. Segundo Renato Aragão, qualquer ideia podia virar um esquete a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu no rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de vários amores do ponto-de-vista de uma mulher – daria um quadro para Os Trapalhões. Ao chegar ao Teatro Fênix, onde era gravado o programa, escreveu ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie de videoclipe satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música.Foi a primeira de uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Os Trapalhões também costumavam participar dos números dos cantores convidados. Quando Ney Matogrosso foi ao programa, Didi estava trajando figurinos e maquiagem idênticos aos dele, por exemplo. Situação parecida aconteceu em outras ocasiões com outros artistas, como Elba Ramalho e Tony Tornado. o

O programa também tinha outros atores fixos que não faziam parte do quarteto principal: o hilariante Tião Macalé (que imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava os homossexuais), Emil Rached (o gigante atrapalhado de 2,23 m), Carlos Kurt (o "alemão" de olhos esbugalhados e sempre mal-humorado), Felipe Levy (frequentemente no papel de "chefe" ou "comandante"), Roberto Guilherme (o eterno "Sargento Pincel", quase o quinto trapalhão, uma vez que acompanhou o grupo em toda sua trajetória), Dino Santanna (irmão de Dedé Santana), o anão Quinzinho entre muitos outros.

Quinze anos dos Trapalhões


Foi nesse contexto de ampla aceitação que o grupo comemorou 15 anos de existência, com o especial Os Trapalhões – 15 anos, exibido em julho de 1981, no primeiro domingo do mês, durante oito horas, com a participação de quase todo o elenco da TV Globo, jornalistas e músicos convidados. O especial também serviu para divulgar a campanha em favor dos portadores de deficiência visual, promovendo a doação de córneas e de bolsas de emprego em todo o país.Nesse ano, sob direção de Adriano Stuart e redação de Gilberto Garcia, Os Trapalhões já tinha um público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão, principalmente depois dos sucessos que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver os quatro integrantes do grupo como os principais representantes nacionais da comédia infanto-juvenil. No mesmo ano, o programa exibiu um especial de quinze anos que ficou quase oito horas no ar, com onze quadros e uma campanha em favor dos deficientes físicos.

1982 e 1983


Em 1982, o programa ganhava a direção de Osvaldo Loureiro, o público passou a assistir a gravação de alguns quadros no Teatro Fênix (Rio de Janeiro). Em maio de 1983, o programa iniciou uma nova fase com Gracindo Júnior (direção) e Carlos Alberto de Nóbrega (redação). Além dos tradicionais esquetes isolados, as comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor do programa. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público. Passaram também a ser incluídas gravações externas.Ainda em 1983, foi exibida a campanha Nordeste Urgente até 1985.

1984,1985 e 1986


Sob direção de Paulo Araújo, em 1984, o quarteto teve uma renovação na linguagem visual para dar uma maior unidade, com a base do cenário sendo branca, mudando a cor apenas dos elementos de cena. Passaram a ser usados pela primeira vez bordões pelo grupo (Acredite, mas não é; Dez, nota dez). Em 1985, os humoristas gravaram uma série de catorze episódios em Los Angeles. A partir de 1986, Com direção geral de Walter Lacet,o programa começou a focar mais o público infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos especiais. Em agosto do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa, fazendo quadros mais curtos e interligados uns aos outros.

Plateia


Os Trapalhões passou a contar com uma plateia presente às gravações no Teatro Fênix, a partir de 1982, quando o programa era dirigido por Oswaldo Loureiro. Os esquetes eram encenados como se fosse um programa ao vivo, com o mínimo de pausa para a mudança de cenários e figurinos. As constantes improvisações do grupo se tornaram ainda mais frequentes diante de um público que parecia adorar o espírito anárquico dos comediantes. Mais tarde, os “cacos” que resultavam em erros e forçavam a equipe a ter que refazer as cenas – em boa parte das vezes porque o elenco se perdia em gargalhadas descontroladas – passaram a ser exibidos em edições especiais do programa no final do ano, tamanho sucesso faziam aos olhos da plateia.

Em 1983, o programa passou a ser dirigido por Gracindo Júnior e redigido por Carlos Alberto da Nóbrega. Gracindo Júnior. imprimiu um formato diferente a cada semana, sem fugir do humor característico dos Trapalhões. Assim, em um domingo o programa podia adaptar comédias teatrais; em outro, se transformar num show circense e, no seguinte, apresentar os tradicionais esquetes isolados.

Separação


O programa passou por um período delicado quando os Trapalhões decidiram se separar. Dedé, Mussum e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa que cuidava dos negócios do grupo, formaram sua própria empresa e optaram por seguir sozinhos na carreira cinematográfica e deixar o programa. A separação durou cerca de seis meses, período em que Renato Aragão estrelou sozinho o programa.

Retorno


No final de 1983, por iniciativa própria, os humoristas decidiram voltar com o quarteto. Depois do período de afastamento, que Renato Aragão passou a chamar de “férias conjugais”, Os Trapalhões voltaram em grande estilo no domingo, dia 25 de março de 1984, num programa que contou com a participação de Chico Anysio. Em um cenário todo branco, exceto por alguns esparsos elementos de cena – uma árvore e alguns soldadinhos de chumbo, vivamente coloridos –, o comediante contou a história dos Trapalhões para uma pequena plateia formada por Simony, a apresentadora da Turma do Balão Mágico; Isabela Bicalho, a Narizinho do Sítio do pica-pau amarelo; e Gabriela Bicalho, atriz mirim do elenco da novela Champagne (telenovela).Ilustrando a fala de Chico Anysio, imagens de arquivo relembraram o início da carreira do grupo, seus sucessos no cinema e momentos marcantes na televisão. Em seguida, Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias entraram em cena, trajando smokings e, emocionados, se reapresentaram para o seu público.

Os Trapalhões nas ruas


Em 1984, Os Trapalhões passou a ser dirigido por Paulo Araújo. Na equipe de redação estavam, além do próprio Renato Aragão, Carlos Alberto de Nóbrega, Emanuel Rodrigues, Expedito Faggioni, Arnaud Rodrigues, Humberto Ribeiro, Mário Alimari, Nelson Batinga e Bráulio Tavares. O número de quadros do programa aumentou consideravelmente – agora eram cerca de 20 por semana – assim como as cenas externas. Um dos quadros, Jabgnum – sátira ao seriado policial Magnum, exibido pela TV Globo – tinha várias sequências em que Didi corria pelas ruas do Rio de Janeiro envergando camisa havaiana e bigode iguais aos de Tom Selleck, astro do seriado.Em 1985, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias foram gravar nos Estados Unidos uma série de 14 episódios que foi exibida a partir de abril, no bloco final do programa. A série mostrava os Trapalhões envolvidos em confusões e perseguições pelas ruas de Los Angeles.

Novas mudanças


Os Trapalhões passou por uma reformulação em março de 1986, quando Walter Lacet assumiu a direção do programa. A principal novidade foi a criação de quadros dirigidos especificamente para crianças. Embora fosse um humorístico bastante abrangente, o programa sempre teve grande apelo junto ao público infantil, com uso freqüente de efeitos especiais. Renato Aragão classifica seu humor como primordialmente simples e de fácil assimilação. Outra mudança foi a diminuição do número de esquetes independentes em favor de quadros que reuniam Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Atores do elenco da TV Globo que, em geral não costumavam aparecer em humorísticos, foram convidados especiais do programa. Em agosto, Carlos Manga assumiu a direção. O número de gravações externas aumentou e os esquetes, agora mais curtos e rápidos, passaram a ser interligados. Dedé Santana passou a ser também co-diretor.A equipe de redação nessa época contava com Geraldo Alves, Gugu Olimecha, Expedito Faggioni, Humberto Ribeiro, Emanoel Rodrigues, Além do próprio Renato Aragão e Celso Magno, o baiaco, que era também o dublê de Renato Aragão nas cenas perigosas. Carlos Alberto da Nóbrega e Roberto Silveira assinavam a redação final.

Vinte anos de gargalhadas e alegrias


No Domingo, dia 28 de dezembro de 1986, os Trapalhões comemoraram 20 anos de carreira com um programa especial dedicado à Campanha do Menor Carente, que marcava o início de uma série de campanhas que levaria ao ar pela TV Globo no decorrer do ano seguinte. Transmitido ao vivo do Teatro Fênix, O Especial 20 Anos Trapalhões – Criança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se estendeu por nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas com convidados e documentários sobre experiências de apoio e recuperação de menores de rua. A partir de então, a TV Globo passou a exibir anualmente o especial Criança Esperança. O Especial do 1º Show do Criança Esperança foi dirigido por Victor Paranhos e supervisionado geralmente por Walter Lacet.

Reformulações


Em 1987, ocorreram novas mudanças: Maurício Tavares assumiu a direção e inseriu quadros inéditos, além de humorísticos musicais (com a presença de cantores convidados). Em 1988, Wilton Franco assumiu a redação final e direção geral do programa, que ganhou shows ao vivo com a participação do público e o público infantil passou a ganhar mais atenção, com brincadeiras, atrações e quadros voltados para esse público. O quarteto ainda se tornou parte integrante do elenco do extinto programa de rádio A Turma da Maré Mansa, transmitido pela Rádio Globo. Nesse ano o novo quadro fixo, Quartel Trapalhão foi criado e tornou-se um grande sucesso. Os soldados eram o quarteto, além de atores que participavam e provocavam o Sargento Pincel, interpretado por Roberto Guilherme.

Sem Zacarias (1990 - 1993)


No dia 18 de março de 1990, Zacarias veio a falecer vítima de insuficiência respiratória, antes mesmo de se iniciar a temporada do programa daquele ano. Segundo Renato Aragão, o impacto da morte do companheiro por pouco não representou o fim do grupo. Ele conta que, uma vez decidido que eles continuariam a trabalhar como forma de homenagear a memória de Zacarias, a estrutura d'Os Trapalhões precisou ser reinventada de forma a suprir a ausência do amigo. De fato, o programa que foi ao ar naquele ano, com direção geral de Wilton Franco e supervisão de criação de Chico Anysio, trouxe mudanças significativas. O humorístico passou a ser dividido em duas partes. A primeira apresentava shows musicais e esquetes de humor em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com vários comediantes convidados. No mesmo ano, fazia a sua estreia no programa o cantor Conrado, que era o galã do grupo e ficou por três anos e 9 meses no programa, além da sua atual mulher, a ex-Paquita Andréia Sorvetão.

A segunda parte trazia sempre uma aventura passada no Trapa Hotel. Um estabelecimento meio decadente que tenta a todo custo se manter apesar das confusões do gerente Didi; do secretário de esportes e lazer Dedé e do segurança Mussum. Os demais funcionários eram Divino (Jorge Lafond), Sorriso (Tião Macalé) e o diretor Batatinha (Roberto Guilherme). A atriz mirim Duda Little tinha participação no quadro como filha adotiva e melhor amiga de Didi. Criado pela cenógrafa Leila Moreira, o cenário do Trapa Hotel - construído no Teatro Fênix – tinha dois andares, elevador panorâmico e porta de entrada giratória. O Trapa Hotel continuou a ser exibido em 1991, mas a primeira parte do programa sofreu mudanças. O palco do Teatro Fênix se transformou em um bairro típico de uma grande metrópole, com prédios altos, letreiros em néon, becos escuros, carros passando e muita fumaça. Nesse cenário, cantores convidados se apresentavam e novos quadros fixos - como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador, e eram encenados enquetes com alguns personagens que haviam aparecido no ano anterior, como o anão Ananias, feito por Renato Aragão. A redação final do programa ficava a cargo de Renato Aragão e do diretor Wilton Franco. Chico Anysio continuava supervisor de criação.

Em 1991, o programa passa por outra reformulação: o rap tomou conta do grupo, que mostrava um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam shows de cantores convidados e novos quadros, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador. Maurício Sherman Passou a dirigir o programa, junto com Wilton Franco.

25 anos de trapalhadas


Em julho, para celebrar os 25 anos dos Trapalhões, a TV Globo apresentou uma programação especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas campanhas de conscientização sobre os direitos da criança, com arrecadação de donativos para as obras da Unicef. O Especial Criança Esperança teve apenas 6 horas de duração.

As comemorações tiveram início no sábado, dia 27, a partir de uma matéria do Jornal Nacional, seguida de flashes ao vivo do Teatro Fênix. No dia 28, a programação teve início às 7 horas com a missa celebrada ao vivo pelo cardeal D. Eugênio Salles e terminou no fim da noite, no Teatro Fênix, com a despedida e o agradecimento dos Trapalhões ao público. O Especial Festa da Amizade-25 Anos Trapalhões teve direção de Wilton Franco e Maurício Sherman e direção geral de Aloysio Legey e Walter Lacet.

Vila Vintém


Em março de 1992, foi estreada a A Vila Vintém, que mostrava histórias passadas em uma rua de subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo "Bonga", personagem que já havia interpretado em filme dos anos 1970, e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanato – o primeiro quadro da dupla fez clara referência ao O garoto, de Charles Chaplin; Dedé era o dono de uma oficina; Mussum o mordomo de uma casa rica.

Inovações


Com a missão de renovar a linguagem d'Os Trapalhões, José Lavigne assumiu a direção geral em 1993 e promoveu modificações radicais no programa. A plateia foi abolida e os esquetes deixaram de ser pontuados pelas risadas da claque. A primeira parte do programa trazia esquetes variados em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com o elenco do ano anterior. Alguns desses esquetes eram fixos, como Os piratas, em que os Trapalhões, caracterizados como os próprios piratas, apareciam nas situações mais inusitadas, e também bastava Didi mencioná-la para aparecerem repentinamente uma multidão de piratas para atacar todos os presentes na cena. A origem do quadro deu-se devido à frase OOS PIRATAAA!, que Didi repetia várias vezes durante as cenas da temporada de 1993, e que acabou dando origem ao quadro fixo, assim como criou outros quadros, como O Mestre (pronunciado do mesmo jeito de OOS PIRATA: OOO MESTRE!), que se passava em um templo onde Mussum era um velho mestre chinês e Didi era Bruce Lindo, seu aprendiz. A redação final era de João Motta, a colaboração foi de Casseta & Planeta, Urgente!, os diretores assistentes eram Márcio Trigo e Paulo Aragão e a direção geral cabeu a José Lavigne.

A segunda parte do programa, em 1993 era dedicada à comédia Nos cafundós do brejo, escrita pelos humoristas do Casseta & Planeta e pelo dramaturgo Carlos Lombardi. Com uma linguagem entre o sitcom e as histórias em quadrinhos, o quadro mostrava o cotidiano de Zé do Brejo, personagem de Renato Aragão, e sua vida numa fazenda caindo aos pedaços. No elenco também estavam Alessandra Aguiar, Sérgio Mamberti, Chico Diaz, Letícia Spiller e Roberto Bomtempo.

Morte de Mussum


Em 29 de julho de 1994, quando Mussum morreu, em decorrência de problemas no coração, Renato Aragão conta que achou que sua carreira havia chegado ao fim. Depois de prosseguir durante um tempo, o humorista decidiu parar de gravar o programa. Nesse ano, o programa deixou de gravar quadros para exibir apenas reprises, que continuaram até a reestreia do programa, em 1995.

Versões compactas de 25 minutos com os melhores momentos dos Trapalhões desde a estreia em 1977 passaram a ser exibidos de segunda à sexta, às 17h. A direção era de Fernando Gueiros, com supervisão geral de Maurício Sherman.

Tudo novo em 1995


Os Trapalhões só voltou ao ar em 1995, exibido nas tardes de domingo e dirigido por Paulo Aragão Neto, filho de Renato Aragão. Nessa fase, as reprises dos melhores momentos continuaram a ser apresentadas no programa. Em um cenário idealizado por Leila Moreira – um palco fixo de 360°, cercado pela platéia e com um fundo composto por um telão com nove telas planas e mais 25 monitores, que faziam uma moldura em torno das telas –, Didi e Dedé organizavam brincadeiras com a plateia e recebiam artistas convidados, com quem comentavam os esquetes e relembravam suas participações no programa. A função de recepcionar os convidados também cabia às Didicas, duas assistentes de palco vividas por Terezinha Elisa e Roberto Guilherme. As Didicas também participavam das gags com os Trapalhões e apresentavam coreografias entre um quadro e outro. O figurino da dupla era temático, idealizado por Lulu Areal de acordo com os convidados do programa. Já Renato Aragão e Dedé Santana trajavam um figurino sóbrio, diferente de todos os que já usaram no programa. No encerramento, manteve-se a tradição de se mencionar as campanhas da Unicef em prol das crianças carentes. Em julho, o programa estreou o quadro Plantão Trapalhão, no qual Alessandra Aguiar apresentava entrevistas curtas feitas com personalidades, transmitidas através do telão, e contracenava com Renato Aragão no palco. Em agosto, o programa ainda apresentou novas mudanças: Didi e Dedé estrelavam versões bem-humoradas de clássicos infantis e esquetes com a participação de humoristas como Tom Cavalcante e Eliezer Motta, entre outros. Mas nesse mesmo mês, Os Trapalhões deixou de ser transmitido.

Trinta anos de grandes alegrias e emoções


Em 1996, os comediantes e humoristas Renato Aragão e Dedé Santana foram os apresentadores do especial Criança Esperança 1996, 25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos. Esse especial reuniu parte de todo o grande elenco da Globo e artistas diversos. O especial Criança Esperança 1996, 25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos foi criado por Aloysio Legey, Paulo Netto e Mauro Monteiro, teve direção de Aloysio Legey e Paulo Netto e direção geral e direção de núcleo de Aloysio Legey. O especial também homenageou os 30 Anos dos Trapalhões, representados pela dupla humorística Didi e Dedé (Renato Aragão e Dedé Santana). O humorístico Os Trapalhões seria extinto em 1997.

Atualmente


Após várias discussões e debates na Rede Globo, Santana reergueu sua parceria com Aragão no programa de televisão A Turma do Didi, dirigido por Guto Franco. O episódio foi transmitido no domingo,dia 22 de junho de 2008 e contou com a participação dos amigos juntos.Após os momentos de nostalgia e brincadeiras entre a equipe técnica, que confirma que Didi ficou à vontade ao trabalhar com Dedé, o elenco surpreendeu-os com bolo e festa pela presença do humorista novamente na trupe. Foram quase quinze anos de distância profissional, mas a amizade, dizem eles, continua a mesma. Apesar de toda a alegria do reencontro, nenhuma menção ao extinto Os Trapalhões foi feita. "Reviver o passado é muito duro para nós dois. Não podemos fazer nenhuma referência; foi uma época de ouro, agora é outro trabalho, novos tempos", explica Aragão, o Didi.

Comenta-se que a Globo resistiu mas sem nunca recusar a possibilidade dos últimos integrantes trabalharem juntos novamente[carece de fontes?]. Para os antigos fãs da série, este acontecimento marcou um real acordo entre os dois "trapalhões" remanescentes.

Filmografia



.Na Onda do Iê-iê-iê (1966)

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Neste filme os Trapalhões ainda são dois. Os amigos Didi e Dedé ajudam o cantor César Silva (Sílvio César) a vencer no mundo artístico. Ele se apresenta no programa de calouros da TV Excelsior A hora da buzina (apresentado por Chacrinha), concorre no Festival da Canção Popular Brasileira da mesma emissora (apresentado por Wilton Franco) e se apaixona pela filha do dono de uma gravadora. Mas precisa enfrentar as armadilhas de um playboy cafajeste, interessado em casar com a moça pelo dinheiro.

Participações

Nos números musicais, além de várias canções compostas e interpretadas por Silvio César, há ainda a apresentação de diversos artistas de sucesso da época: Paulo Sérgio (interpretando como calouro a canção Sentimental demais, de Altemar Dutra), Wilson Simonal (com seu grande sucesso Mamãe passou açúcar em mim, de Carlos Imperial), Wanderley Cardoso, Rosemary, Clara Nunes, The Fevers, Os Vips e do baterista Miltinho, hoje membro do sexteto do programa de Jô Soares, em uma cena curta do filme. Muitos desses artistas brasileiros tiveram a chance de iniciar as suas carreiras identificando-se com o estilo musical dos anos 60 chamado de "Iê-iê-iê" que na verdade era o Rock 'n' Roll, mas no Brasil ganhou esse apelido, mas eram músicas agitadas e pesadas, com acompanhamento de guitarras elétricas, bateria, baixo, saxofone todos tocados bem alto.

· A Ilha dos Paqueras (1966)

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Didi e Dedé são taifeiros de luxuoso navio no Rio de Janeiro. Os dois, mais o comandante e o show-man da embarcação, tentam paquerar quatro lindas modelos que viajam no navio, mas são impedidos pelo empresário delas. Eles, então, simulam um naufrágio e salvam as garotas levando-as a uma ilha isolada. O lugar é um quartel-general de um grupo de contrabandistas, que criam confusões para os supostos náufragos.

· Adorável Trapalhão (1967)

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Epitácio (Renato Aragão) é o empregado de um empresário musical, que perdeu a mulher e vive com os três filhos. Preocupado com a felicidade do patrão, Epitácio tenta arranjar uma esposa para ele. E a pretendente é Lúcia, a professora dos filhos do patrão, que sonha em se tornar cantora. Participações especiais da cantora Rosemary e dos irmãos Renato, Roberto e Ronaldo Correia, que junto do amigo Valdir Anunciação formavam o grupo musical Golden Boys.

· Dois na Lona (1968)

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As lutas de vale-tudo estão no auge da popularidade no país. Ao assistir uma briga em um parque, o empresário do lutador campeão, o feroz Lobo, resolve convidar um pobre mecânico para uma luta teste. Esse novato, com a ajuda de seu amigo atrapalhado, de um menino esperto e das namoradas, se torna a nova sensação e acaba por decidir o cinturão da categoria com Lobo, que não está disposto a perder o título e o dinheiro de apostas ilegais da quadrilha que ele comanda.

· Bonga, o Vagabundo (1971)

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Bonga é um vagabundo que vive pelas ruas, sozinho e livre, sem compromissos, a não ser aplicar golpes ingênuos para poder comer. Quando ele está em frente a uma boate, conhece um playboy e com ele constrói uma grande amizade. O pai empresário desse rapaz pressiona o mesmo a casar-se e então, com a ajuda do vagabundo Bonga, bolam um plano para apresentar uma noiva falsa à família. Mas as coisas não correm como o esperado, complicam-se, e na hora Bonga leva até a casa do amigo uma outra amiga que conhecera nas ruas e pela qual é apaixonado.

· Ali Babá e os Quarenta Ladrões (1972)

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Ali Babá, interpretado por Renato Aragão, é um camarada folgado que vive à custa do irmão, vivido por Dedé Santana. A cunhada, não aguentando mais, manda Ali Babá embora. Agora, nas ruas, Ali Babá conhece a jovem Rosinha, uma ex-trapezista que ficou paralítica num acidente no circo. Ali Babá se apaixona por Rosinha e quer conseguir dinheiro para que a moça faça um tratamento e recupere sua saúde. De repente, Ali Babá descobre um depósito de mercadorias escondidas por 40 ladrões, onde há desde cigarros estrangeiros, uísque, aparelhos de rádio e televisão, muitas barras de ouros e muito, muito dinheiro falso.

· Aladim e a Lâmpada Maravilhosa (1973)

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Aladim (Renato Aragão)e Dracolim (Dedé Santana) vendem um elixir milagroso com ajuda de Marina (Monique Lafond) por quem Aladim é apaixonado. Bandidos chegam disfarçados na casa de Aladim e tentam tirar o anel de Aladim pois tem poderes para fazer funcionar uma lâmpada mágica.Aladim sem saber dos poderes,encontra a lâmpada de onde sai o Gênio da Lâmpada Mágica (Adalberto Silva)e satisfaz seus desejos.Porém são trocadas as lâmpadas pois o chefe Jamar engana Joãozinho (Júlio Cézar Cruz).Depois de muita confusão Aladim retêm a lâmpada e seu último desejo:Pede a cura de Fred,seu irmão.

· Robin Hood, o Trapalhão da Floresta (1973)

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O Robin Hood do filme dos Trapalhões e seu bando estragam os planos de um fazendeiro de nome João Climério. Ele desejava tomar para si as terras do irmão ausente. Durante um confronto, Robin Hood é ferido e precisa ser substituído no comando do grupo. E aí começam as divertidas confusões! Como substituto é escolhido Zé Grilo, um peão modesto e ao mesmo tempo confuso, que no final consegue desmascarar Climério e salvar a bela Catarina, pela qual nutre uma paixão. Nesta missão é auxiliado pelo companheiro William e também por uma varinha mágica e por uma pena protetora, fornecidas por um índio feiticeiro.

· O Trapalhão na Ilha do Tesouro (1974)

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Dois pescadores de nomes Zé Cação e Lula descobrem o resultado de um roubo de uma perigosa quadrilha de contrabandistas e passam imediatamente a ser perseguidos por eles. No encalço dos bandidos também está o agente federal Carlos, apaixonado pela jovem Diana, dos quais os pescadores encontram e se tornam companheiros. A ação tem lugar na Pensão dos Pescadores, entretanto, o clima esquenta quando ali chega o pirata Long John Silver, que está em busca de um fabuloso mapa de um tesouro que estaria escondido numa ilha próxima. O mapa, já dividido em duas partes, torna-se motivo de perseguições, regado a muita adrenalina e bom humor, sendo trocado de mãos ao longo do filme e conduzindo todos até a ilha onde estaria enterrado o tesouro.

· Simbad, o Marujo Trapalhão (1975)

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Kiko e Duda, trabalhadores de um circo, envolvem-se em uma grande confusão quando Kiko é confundido com o trapezista Simbad. O rapaz trapalhão é então raptado pelos asseclas do mágico Ali Tuffi, que já tem em seu poder o gênio da lâmpada mágica, mas precisa do trapezista Simbad para localizar a pedra filosofal com a qual tornar-se-á um homem muito rico, com muita fortuna e poder. Na tentativa de ajudar os amigos, Simbad e a namorada Luciana também terminam por ficar prisioneiros no navio dos bandidos.

· O Trapalhão no Planalto dos Macacos (1976)

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Conde(Renato Aragão) e Alex (Dedé Santana) são dois amigos que, ao darem uma volta de motocicleta, são confundidos pelo guarda Azevedo(Mussum) com perigosos assaltantes de joalheria. Depois de várias confusões com ovos,tubarões e etc., entram em um balão que os leva a uma terra desconhecida, onde os macacos falam e perseguem e dominam os humanos. Conde e Alex são feitos prisioneiros mas conseguem fugir. Depois chega outro balão com os bandidos, que são deixados aos macacos. Conde descobre ainda pérolas valiosíssimas naquele estranho lugar.

· O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977)

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Os amigos Pilo ( Renato Aragão) e Duka (Dedé Santana) ganham a vida em brigas simuladas nas praças públicas, enquanto Fumaça (Mussum) recolhe apostas. Pensando que são homens corajosos, a jovem Glória contrata os três para uma expedição às minas do Rei Salomão, onde o pai dela, o arqueólogo Aristóbulo, é prisioneiro. Oferece como prêmio um fabuloso tesouro desconhecido do qual ela tem a única pista existente. Pilo logo se apaixona por ela que, no entanto, está interessada em Alberto, também integrado à expedição. Durante a jornada, enfrentam uma bruxa malvada disposta a tudo para impedir que eles cheguem até o tesouro.

· Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978)

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Após uma perseguição de automóveis por causa de uma mulher, os Trapalhões são obrigados a passar as noites em volta de uma fogueira.No céu aparece um disco voador co-pilotado por Bonzo(Emil Rached) e aterrissa perto dos Trapalhões.Dentro do estranho sai o príncipe Flick(Pedro Aguinaga) e pede ajuda ao quarteto, pois Zuco(Carlos Bucka) quer dominar o universo e se dirige a aldeia que está com Myrna(Maria Cristina), sua mulher. Ao chegarem em Airos, Zuco sequestra Myrna, Didi pega algumas armas e com elas vencem Zuco, mas Myrna acaba tendo uma desintegração física, o prícipe fica com o computador Cérebro, o que dá poder em toda a galáxia.

· O Cinderelo Trapalhão (1979)

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Cinderelo(Renato Aragão) é um homem desprezado por seus três companheiros:Dedé(Dedé Santana),Mussum(Antônio Carlos) e Zacarias(Mauro F.Gonçalves) por não ser limpo,não ser cavaleiro,e não ser corajoso.Na verdade é muito corajoso e derruba um touro gigante em uma tourada. Dedé,Mussum e Zacarias teem de ajudar uma família religiosa das ameaças do Cel.Dourado(Francisco Dantas),que é mal e cobiça as terras da família,pois fica localizada em região petrolífera Manda seu bando liderando por Souza(Carlos Kurt) derrubarem as casas da família.Ao saber diso a sobrinha de Dourado,Ivete(Silvia Salgado)resolve dar uma mãozinha aos Trapalhões.

· O Rei e os Trapalhões (1979)

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Numa cidade do Oriente, o trono do jovem rei Amad é usurpado pelo malvado Vizir Jafar. O rei vai preso e, na cadeia, conhece então os famosos ladrões do reino: Abdul, Abel, Abol e Abil.
Com a ajuda destes ladrões, o rei foge e, durante a fuga, conhece a princesa Alina, pela qual se apaixona ardentemente. O Vizir possui poderes mágicos, enfrentados pelos heróis com a ajuda do gênio de uma lâmpada encontrada por Abul.
Com a ajuda do gênio, os quatro amigos são transportados para o século XX, onde provocam muita confusão e acabam sendo presos.

· Os Três Mosqueteiros Trapalhões (1980)

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Os Três Mosqueteiros(Dedé Santana,Mussum,Zacarias)trabalham na casa da Sra.Ana Rocha(Rosita Tomáz) e tem a difícil missão de ir na Foz do Iguaçu recuperar um colar de esmeraldas,com o qual a fábrica de Sr.Luís está em jogo, e Zé Galinha(Renato Aragão)um pobre que mora no galinheiro se oferece para ajudar.Ao chegar na Foz do Iguaçu,encontram o bandido,mas ele vende o colar para um bandido em Manaus,já na Amazônia,Zé Galinha pega algumas pedras,encontram o bandido mas ele vendeu para outro bandido no Rio de Janeiro,onde encontram o bandido e finalmente recuperam o colar,e as pedras que Zé Galinha pegou eram,na verdade diamantes.

· O Incrível Monstro Trapalhão (1980)

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O roteiro parodia super-heróis famosos no meio infanto-juvenil, como o Superman e o Incrível Hulk (baseado na forma em que aparece na série de TV com Bill Bixby). A trama, Didi, vive o Dr. Jegue (uma paródia ao clássico O Médico e o Monstro/Dr. Jekyll and Mr. Hyde) e o sonho do Dr. Jegue era ser um super-herói como o Superman. Paralelo a isso, o Dr. Jegue , descobre uma fórmula de um pderoso combustível extraído do Marmeleiro Nordestino e o Dr. Jegue testa o seu combustível numa corrida de stock car no Autódromo de Interlagos no antigo traçado. Enfrentando o vilão interpretado por Eduardo Conde, o Dr. Jegue toma uma outra fórmula na qual se transforma num monstro semelhante ao Hulk e ao passar o efeito, ele voltava a ser o atrapalhado Dr. Jegue.

· O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981)

· Os Saltimbancos Trapalhões (1981)

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Funcionários humildes, os amigos Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias) se tornam a grande atração do circo Bartolo, graças à sua incrível capacidade de fazer o público rir. Mas o sucesso lhes têm um preço: a oposição do mágico Assis Satã e a ganância do Barão, o dono do circo. Juntos, os quatro amigos precisarão combatê-los.

· Os Vagabundos Trapalhões (1982)

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Bonga, seus três amigos e a namorada Loló cuidam de crianças abandonadas em uma caverna, na periferia de uma cidade. Um dia, Pedrinho foge de casa e vai morar na caverna. O pai, um poderoso industrial, oferece uma recompensa para quem trouxer o filho.

· Os Trapalhões na Serra Pelada (1982)

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Os amigos Curió, Boroca, Mexelete e Bateia aventuram-se em busca de ouro no garimpo de Serra Pelada. A região é controlada pelo estrangeiro Von Bermann, cujas ordens são executadas pelo capanga Bira. Sedento por poder, o gringo contrabandeia o ouro e deseja apoderar-se das terras do brasileiro Ribamar, que se recusa a fazer negócio antes da chegada do filho Chicão.

· O Cangaceiro Trapalhão (1983)

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Severino do Quixadá, pastor de cabras, salva Capitão e seu bando de cangaceiros de uma emboscada do tenente Bezerra. Na confusão, os amigos Mussum e Zacarias fogem da cadeia e todos se encontram no esconderijo dos cangaceiros, onde Gavião é homem de confiança do chefe. Observando sua semelhança com Severino, Capitão lhe dá uma missão, que acaba revelando-se uma emboscada. Com a ajuda de Aninha, sobrinha do prefeito, conseguem fugir e, no caminho, encontram uma misteriosa bruxa-fada.

· Atrapalhando a Suate (1983)

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Didi não participou dessa produção porque em 1983 Os Trapalhões se separaram. Interesses à parte, Dedé, Mussum e Zacarias criaram a DeMuZa Produções, para gerir os negócios dos três humoristas. Como ambos os filmes não fizeram o sucesso desejado, a separação dos humoristas durou apenas seis meses e houve o retorno do quarteto no ano seguinte.

Uma sátira à série policial de TV SWAT, na qual um batalhão especial de polícia era destacado para missões perigosas. Três trapalhões entram para o batalhão de elite da polícia e só arrumam confusões.

· O Trapalhão na Arca de Noé (1983)

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Sempre preocupados com a proteção dos animais, faxineiro do zoológico Duda e seus amigos Kiko e Zeca, são convidados pelo místico Noé para defender a fauna do Pantanal de perigosos contrabandistas.

· Os Trapalhões e o Mágico de Oróz (1984)



Didi (Renato Aragão), um sertanejo humilde que padecia fome e sede devido à seca no nordeste brasileiro, segue sem rumo com seus companheiros Soró e Tatu em busca de melhores condições de vida. Pelo caminho, Didi encontra mais três novos companheiros: o Espantalho (Zacarias), a quem salvou de um bando de Carcarás e que desejava conseguir um cérebro para se tornar uma pessoa comum; o Homem-de-lata (Mussum), que desejava um coração para completar sua felicidade; e o Leão (Dedé Santana), que era o delegado covarde de Oróz e inicialmente lutou contra Didi, mas depois juntou-se ao grupo com o objetivo de levar água para a cidade. O Leão desejava livrar-se de sua covardia. Até que encontram no deserto o lar do Mágico de Oróz (Dary Reis). Este os aconselha a buscarem um monstro de metal que jorra água pela boca, a fim de resolverem o problema da sêca, e a nunca desistirem de conseguir o que desejam. Após enfrentarem e derrotarem, com a ajuda do Mágico de Oróz, o malvado Coronel Ferreira (Maurício do Valle), que comercializava a pouca água dos açudes de Oróz, são levados pelo Mágico e seus poderes à Cidade do Rio de Janeiro, onde conseguem encontrar o procurado "monstro" (que na verdade era uma torneira gigante) e com mais uma ajuda do Mágico o levaram até à cidade de Oróz, que os recebeu em festa. Mas os quatro amigos não sabiam que uma torneira separada de seu encanamento não podia fornecer água, e quando descobriram isto a população da cidade se revoltou e o prefeito os condenou à morte. Perto do fim, Didi convence os seus companheiros a terem fé que a chuva cairia e os salvaria, e dizendo as frases "Vamos todos pensar firme, vamos todos pensar forte, pra cair um pingo d'água e mudar a nossa sorte", fazem o milagre acontecer: a chuva cai e o "monstro" finalmente jorrou água por sua boca. E toda a cidade festeja, e os três companheiros de Didi se tornam seres humanos normais, o que mais desejavam conseguir. O filme termina com uma mensagem escrita na tela, feita pelos Trapalhões aos governantes brasileiros, dizendo: "E choveu. Que a chuva que molhou o sofrido chão do nordeste não esfrie o ânimo de nossas autoridades na procura de soluções para a sêca".


· A Filha dos Trapalhões (1984)

· Os Trapalhões no Reino da Fantasia (1985)

· Os Trapalhões no Rabo do Cometa (1986)

· Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986)

· Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987)

· Os Fantasmas Trapalhões (1987)

· Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva (1988)

· O Casamento dos Trapalhões (1988)

· A Princesa Xuxa e os Trapalhões (1989)

· Os Trapalhões na Terra dos Monstros (1989)

· Uma Escola Atrapalhada (1990)

· O Mistério de Robin Hood (1990)

· Os Trapalhões e a Árvore da Juventude (1991)
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